| Em Londres, a velocidade média de um automóvel é mais ou menos semelhante à de uma carruagem de cavalos há um século atrás. Numa cidade como Bogotá, em horas de ponta, os automovéis atingem os 15 Km/h, muito abaixo do valor conseguido pelos ciclistas em pistas próprias.
Em cada ano, o condutor comum de Bangkok gasta o equivalente a 45 dias de trabalho parado no seu carro.
Neste momento, mais carros significa menos mobilidade e menos tempo útil de vida. Assim, as sociedades mais modernas tomaram a decisão de fomentar o uso da bicicleta.
No ano de 2005, venderam-se mais de 150 milhões de bicicletas no mundo, contra cerca de 60 milhões de carros. A venda de bicicletas tem aumentado porque oferecem mobilidade fácil a mais de mil milhões de pessoas, melhoram a saúde, aliviam os congestionamentos de trânsito e não contaminam o ar.
Uma bicicleta custa 200 vezes menos que um carro. Reduz a área que é necessário pavimentar. Em movimento, seis bicicletas ocupam o espaço de um carro. Num lugar de estacionamento automóvel cabem vinte bicicletas.
Nas cidades da Suécia, um dos países mais ricos do mundo, cerca de 10% das viagens fazem-se de bicicleta e quase 40% a pé. Só em cerca de um terço dos percursos se utiliza o automóvel.
Existem no mundo milhões de automóveis mas centenas de milhões de bicicletas. Parece que os habitantes do planeta já concluiram sobre o transporte do futuro!
Adaptado do texto de FABIO ARÉVALO ROSERO
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