Ambilog

25.1.06

NASA: 2005 foi o ano mais quente em mais de um século


"O ano passado foi o mais quente no planeta Terra desde que as temperaturas começaram a ser registadas cientificamente, nos finais do século XIX, indica um estudo divulgado hoje pela agência espacial norte-americana NASA. Segundo os cientistas, o século XXI poderá registar aumentos de temperatura de 3 a 5 graus centígrados.

O estudo sublinha "a forte tendência subjacente de aquecimento" na Terra. Desde meados da década de 1970, a temperatura do planeta subiu 0,6 graus centígrados, enquanto que em todo o século XX o aumento foi de 0,8 graus."Cinco dos anos mais quentes do século passado ocorreram nos últimos oito anos", afirmou James Hansen, director do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (GISS) da NASA, com sede em Nova Iorque. A lista dos anos mais quentes é encabeçada por 2005, seguida de 1998, 2002, 2003 e 2004.

A maioria dos cientistas crê que o fenómeno se deve à emissão dos gases que produzem o chamado efeito de estufa, como o dióxido de carbono, o metano e o ozono."Este recente aumento da temperatura coincide com um crescimento rápido das emissões dos gases com efeito de estufa atmosférica resultantes da actividade humana", sublinha a NASA em comunicado. "Por isso - insiste a agência - o aquecimento rápido observado torna urgentes as discussões sobre o modo de reduzir as emissões com efeito de estufa".Os Estados Unidos são o principal produtor mundial de gases com efeito de estufa e não ratificaram o Protocolo de Quioto, o único documento global dedicado à redução das emissões de gases, com vista à redução do aquecimento global."

Fonte: Agência LUSA - PUBLICO.PT











17.1.06

O transporte do futuro

Em Londres, a velocidade média de um automóvel é mais ou menos semelhante à de uma carruagem de cavalos há um século atrás.

Numa cidade como Bogotá, em horas de ponta, os automovéis atingem os 15 Km/h, muito abaixo do valor conseguido pelos ciclistas em pistas próprias.

Em cada ano, o condutor comum de Bangkok gasta o equivalente a 45 dias de trabalho parado no seu carro.

Neste momento, mais carros significa menos mobilidade e menos tempo útil de vida. Assim, as sociedades mais modernas tomaram a decisão de fomentar o uso da bicicleta.

No ano de 2005, venderam-se mais de 150 milhões de bicicletas no mundo, contra cerca de 60 milhões de carros. A venda de bicicletas tem aumentado porque oferecem mobilidade fácil a mais de mil milhões de pessoas, melhoram a saúde, aliviam os congestionamentos de trânsito e não contaminam o ar.

Uma bicicleta custa 200 vezes menos que um carro. Reduz a área que é necessário pavimentar. Em movimento, seis bicicletas ocupam o espaço de um carro. Num lugar de estacionamento automóvel cabem vinte bicicletas.

Nas cidades da Suécia, um dos países mais ricos do mundo, cerca de 10% das viagens fazem-se de bicicleta e quase 40% a pé. Só em cerca de um terço dos percursos se utiliza o automóvel.

Existem no mundo milhões de automóveis mas centenas de milhões de bicicletas. Parece que os habitantes do planeta já concluiram sobre o transporte do futuro!

Adaptado do texto de FABIO ARÉVALO ROSERO