Ambilog

25.11.05

Dia mundial do Pico do Petróleo


O professor de Geologia Ken Deffeyes propôs que se comemorasse, a 24 de Novembro, o "dia do Pico do Petróleo" para marcar a mudança para uma nova fase menos dependente dos combustíveis fósseis.

A propósito desta data, Luis Rocha (na mailing list AMBIO) conta a seguinte história:

Era uma vez um carpinteiro.Vivia perto de uma floresta que lhe dava a madeira para o seu trabalho. Sempre que precisava, o carpinteiro ia à floresta e cortava uma árvore. A princípio era fácil, perto de cada árvore cortada tinha mais árvores crescidas, que lhe davam boa madeira. Estas foram desaparecendo e teve que começar a ir mais longe para encontrar árvores maiores. As árvores maiores foram desaparecendo e o carpinteiro teve que passar a cortar também as mais pequenas.
Um dia deu conta que gastava mais tempo a cortar árvores que a trabalhar a madeira.

A exploração de Petróleo é muito semelhante a esta pequena história. Os campos petrolíferos maiores são mais fáceis de encontrar e de explorar, lentamente vão-se esgotando e temos que passar aos mais pequenos. E qual é problema? O problema é que desde o século XIX que a produção de petróleo mundial tem vindo a crescer exponencialmente.Mas algum dia, tal como aconteceu ao carpinteiro, esse crescimento parará e a produção entrará em declínio.Se ainda não passámos esse dia, estamos muito perto.

Para mais informações sobre este assunto espreitem:
http://peakoilportuguese.blogspot.com/


23.11.05

As consequências já estão aí...

"Os cerca de 600 indíos inuit que habitam em Shishmaref, uma aldeia situada numa pequena ilha do mar de Chukchi, no Alasca, terão de mudar de casa até 2009 pois nessa altura já o mar terá engolido a localidade.
Se no passado a erosão causada pelo mar era de um a três metros por ano, entre 2001 e 2003 o avanço das águas passou a ser de quatro a sete metros anuais. O degelo das calotes polares e a maior incidência de tempestades também contribíram para a perigosidade do terreno. A água já submergiu as praias locais e provou a derrocada de várias casas e iglos. Agora a aldeia terá de ser deslocada cerca de 22 quilómetros e estima-se que os custos ascendam aos 147 milhões de euros.
É a primeira vez que uma povoação se vê obrigada a mudar de sítio por causa das alterações climáticas mas infelizmente não será a última. Existem mais 184 aldeias costeiras em risco no Alasca, quatro das quais também mudarão de local brevemente."
In Revista Vega (Novembro/Dezembro de 2005)
Podem ser lidos mais pormenores em: http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/americas/1024585.stm

22.11.05

convite de inauguração

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